segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia Nacional do Livro: história e futuro do livro.


Você é do tipo que é apaixonado por leitura, “devora” livros ou é aquele que só lê se for caso de vida ou morte? Seja qual for seu tipo, pare um minutinho aqui para conhecer a história do livro no Brasil:


O Livro no Brasil


O dia 29 de outubro foi escolhido para ser o “Dia Nacional do Livro” por ser a data de aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, que nasceu com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil.
Seu acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc., ficava acomodado nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro.
A biblioteca foi transferida em 29 de outubro de 1810 e essa passou a ser a data oficial de sua fundação.
Para quem curte ler, de forma onine ou não, e que possui suas obras preferidas (aquelas de que não se desfaz nem morto!) separadas num espaço nobre de sua estante, é bom saber umas dicas de como conservar esses nossos amigos, os livros.
Aqui vão algumas:
* evite tirar o livro da estante puxando pela borda superior da lombada. Isto danifica a encadernação. A forma correta de pegar é empurrando os volumes laterais, retirando o exemplar desejado pelo meio da lombada;
* evite folhear livros com as mãos sujas;
* evite fumar, beber ou comer nas bibliotecas ou mesmo em casa, enquanto lê uma obra;
contato permanente com a luz solar faz mal à saúde do livro;
* evite largar os livros dentro do carro;
* evite reproduzir livros frágeis ou muito antigos em copiadoras;
* evite apoiar os cotovelos sobre eles.


No Brasil, ocorreram três fases relacionadas à edição de livros. A primeira começa com a chegada de Dom João VI, em 1808, que imediatamente criou a imprensa régia e conseqüentemente também um público leitor: de início, na Corte, e depois nas províncias.
Um público sedento de obras técnicas (direito, economia, medicina, botânica, filosofia...) e os romances e peças dramáticas, os textos populares etc. As tipografias se multiplicaram por todo o império, espelhando a demanda do mercado. E a partir da metade do século XIX, alguns europeus começaram a se instalar no Brasil e a fundar casas editoras.
A fase posterior ocorreu com a dificuldade de comunicação entre o Brasil e a Europa, no decorrer da (e também logo após a) Primeira Guerra Mundial. Nesse período, a indústria editorial brasileira se firmou, conseguindo se libertar das amarras do mercado europeu. O escritor de "Sítio do Pica-Pau Amarelo", Monteiro Lobato, traduz o espírito desse tempo, ao dizer: "um país se faz com homens e livros".
Já a terceira fase é quando todo o trabalho do filólogo Antônio Houaiss, a partir da década de 60, serve de ponte entre a editoração amadorística e a editoração profissional das casas editoras. A conseqüência lógica são os cursos de editoração gráfica que começam a surgir, nos anos 70, e permanecem até hoje.
Vivendo na era da informática, nos perguntamos: qual será o futuro do livro na era ditigal? Alguns respondem que as publicações da forma como as conhecemos irão acabar, outros dizem que não, que tanto as edições impressas quanto as eletrônicas vão viver lado a lado, sendo apenas uma questão de escolha do leitor. Ainda é uma questão.
De qualquer forma, não há como negar a existência das editoras e livrarias online. Seus livros podem ser adquiridos - a pedido - no formato tradicional ou, em se tratando de obras de domínio público, como Dom Casmurro, de Machado de Assis, simplesmente serem lidas online, conectado à rede, ou offline, "baixando" o arquivo, para imprimir o livro e ler à hora que desejarmos.
Um avanço e uma comodidade, não? D. João VI, com toda a sua realeza, jamais poderia imaginar algo tão genial.
Pois é a própria internet, com sua comodidade, que nos dá a reposta para nossa pergunta inicial. Ela mesma nos fornece duas opções de leitura: online e offline.
Além do mais, são os próprios donos de editoras online que deixam claro o status que é para um escritor ver seu livro sair da versão online para a versão impressa.
Talvez a questão não seja tanto se o livro impresso vai deixar ou não de existir, mas de que valor será investido daqui a algum tempo. Maior ou menor?
(Fonte: www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/livro/cuidado.html )


Livros disponíveis na internet para download:


Você sabia que no link http://www.dominiopublico.gov.br ) do Governo Federal existe uma Biblioteca digital, chamada “Portal Domínio Público”? Lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), este portal propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.
Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.
Adicionalmente, o "Portal Domínio Público", ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos. (fonte: Missão do Portal Domínio Públlico por Fernando Haddad - Ministro de Estado da Educação )


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